Dimensão pessoal e trabalho: Uma visão da força de trabalho global
Nos últimos quatro anos, o ADP Research Institute fez uma pesquisa com trabalhadores de todo o mundo para saber sobre suas experiências no trabalho antes, durante e após a pandemia. Esse trabalho evidenciou a jornada do mundo em meio a uma recessão econômica profunda, a subsequente crise do custo de vida e uma enorme mudança associada ao trabalho remoto e híbrido. À medida que ultrapassamos cada um desses marcos, o relatório "Dimensão pessoal e trabalho" capturou como a força de trabalho global se adaptou e mudou.
O mundo está se recuperando da turbulência provocada pela pandemia, mas as mudanças não desaceleraram. À medida que novas oportunidades e desafios remodelam o mercado de trabalho, de certa forma, os trabalhadores permaneceram constantes nas suas prioridades, pois ainda valorizam muito a remuneração e a segurança no emprego, por exemplo. Mas, por outro lado, eles se sentem ameaçados pela tecnologia, pelo estresse e pelas mudanças nas normas do local de trabalho.
Utilizando respostas detalhadas da pesquisa com mais de 34.000 trabalhadores em 18 países, o relatório "Dimensão pessoal e trabalho" continua capturando essa evolução. Em 2024, apresentamos seis importantes descobertas.
Dimensão pessoal e trabalho em 2024: Uma visão da força de trabalho na América Latina
Destaques em cada país
Argentina
Quase 70% dos trabalhadores na Argentina coloca o salário na lista de principais atributos no trabalho, uma parcela que perde somente para Cingapura (71%).
A Argentina não somente tem a maior parcela de trabalhadores que esperam um aumento salarial em 2024 (77%), como esses trabalhadores também esperam aumentos muito maiores (12%) do que seus pares no Brasil (8%) e no Chile (7%). A inflação crescente na Argentina pode estar impulsionando essa expectativa. Em fevereiro, o governo decretou um novo e maior salário mínimo mensal. Uma parcela relativamente pequena de trabalhadores diz que seus empregadores fornecem orientação sobre seu bem-estar mental (36% em comparação com 44% em todo o mundo, e 45% na região).
Brasil
O salário ainda é a principal prioridade no Brasil, mas para uma parcela muito menor da população (57%) do que na Argentina (70%), no Chile (66%) e em muitos outros países. Os trabalhadores no Brasil também valorizam a segurança no emprego (35%), a satisfação diária no trabalho (34%) e a progressão na carreira (34%) mais do que seus vizinhos latino-americanos. O Brasil é um caso excepcional, pois os homens se sentem menos seguros nos seus empregos (57%) do que as mulheres (64%). No mundo todo, homens e mulheres relatam sobre níveis iguais de insegurança no emprego. Na região e globalmente, o Brasil ocupa uma posição de destaque no nível de insatisfação com o emprego, com mais de 20% dos trabalhadores expressando descontentamento. Entretanto, esses trabalhadores estão satisfeitos com algumas coisas, incluindo flexibilidade no horário de trabalho e no local. Globalmente, o Brasil tem a maior parcela de trabalhadores que dizem estar satisfeitos com sua capacidade de trabalhar remotamente (75%) e que estão felizes com a flexibilidade das suas horas de trabalho (74%).
Chile
Depois do salário (66%), os trabalhadores no Chile valorizam a segurança no emprego (38%), mas têm uma probabilidade um pouco menor de estarem satisfeitos com ela (71%) do que os trabalhadores na América Latina e no mundo (75%). Também são menos propensos a se sentirem capacitados para aproveitar as vantagens de acordos de trabalho flexíveis (66%) em comparação com a região (70%) e globalmente (68%).
Mais de 70% dos trabalhadores no Chile dizem que estão satisfeitos com a flexibilidade nos seus acordos de trabalho, sua liberdade de trabalhar remotamente e a satisfação diária no trabalho, mais do que os trabalhadores globalmente. Eles são menos satisfeitos com seu salário (16% estão insatisfeitos) e o progresso na carreira (13%), mas ainda têm menos probabilidade de expressar insatisfação nessas áreas do que seus pares globais.
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