Qualidade de vida é mais importante do que o salário para 2/3 dos empregados, revela pesquisa

18 janeiro, 2022

Após o início da pandemia, colaboradores das empresas valorizam mais o chamado ‘salário emocional’, vinculado à flexibilidade de horários e ao trabalho remoto.

São Paulo, 18 janeiro de 2022 – Após a experiência de home office trazida com mais força, devido ao início da pandemia de Covid-19, há certas condições de trabalho que adquiriram valor extra e certa prioridade entre os profissionais. Entre elas, destaca-se a qualidade de vida.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa ADP indica que houve um aumento acentuado na proporção de trabalhadores. Pois, afirmam conseguir aproveitar as vantagens do trabalho flexível em suas empresas, sendo que, atualmente, mais de dois terços (67%) se acham nessa posição, em relação a 26% antes da pandemia.

“Uma das perguntas que muitos trabalhadores e empresas estão se fazendo é quais das mudanças que eles foram subitamente forçados a adotar pela pandemia chegaram para ficar e quais se mostrarão ter sido apenas medidas temporárias, mas serão revertidas quando a vida voltar ao ‘normal’. Até o momento, uma área central do debate é da proporção do trabalho de home office permanecerá sendo norma para muitos, seja em alguns ou todos os dias da semana”, analisa Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos para a América Latina da ADP, empresa líder mundial em soluções de gestão de folha de pagamento.

Algumas das estratégias que as organizações estão implementando para fortalecer o bem-estar de seus funcionários é trabalhar com horários flexíveis, almoços subsidiados, flexibilidade para trabalho remoto e maior disponibilidade de tempo para dedicar mais tempo ao lazer, esportes e família, atividades lúdicas, reuniões periódicas para conhecer o estado emocional de cada colaborador, brindes surpresa relacionados ao bem-estar e auxílio nos aspectos de saúde como atendimento médico, psicológico e nutricional.

O levantamento da ADP conclui ainda que “o trabalhador de hoje busca ter novas oportunidades e horários mais flexíveis, tendo como preferência o ambiente de trabalho dentro de uma empresa. É assim que 55% dos trabalhadores reconhecem a sua decisão de permanecer na empresa ou migrar para uma nova, se traduz na flexibilidade que está disposto a conceder".

De acordo com a executiva, os trabalhadores estão cada dia mais colocando o bem-estar físico e psicológico antes da compensação financeira. Ou seja, os colaboradores priorizam cada dia mais os benefícios emocionais e de bem-estar em detrimento do salário, sendo denominado como "salário emocional". Ainda revela uma mudança nas prioridades dos funcionários após a pandemia do coronavírus: “os dados mostram que os trabalhadores estão mais atentos às suas necessidades, têm prioridades mais claras, mais decisivos nas escolhas e são incentivados a ir em frente”, explica.

Guerra ainda explica: “Depois desses quase dois anos de pandemia, os trabalhadores tendem a preferir uma melhor qualidade de vida e ambiente de trabalho. Portanto, há um grande percentual de profissionais que estão na busca por tornarem-se independentes, seja montando um projeto semelhante àquele a que se dedicam, ou simplesmente partindo do zero em algo que são apaixonados, mas que não é a área em que trabalhavam antes”, disse.

Produtividade

Quando a pauta é produtividade, a pesquisa revela alguns insights interessantes. Ao contrário do que se poderia esperar, dada a agitação ocorrida no ambiente doméstico e a necessidade de adaptação, as pessoas trabalhando remotamente ou em casa são tão propensas a indicar que manter a produtividade é um desafio quanto seus colegas no escritório (10% contra 13%).

Na opinião de Mariane, no Brasil há uma "revolução silenciosa no mundo do trabalho" que "está obrigando as organizações a adaptarem suas propostas de valor ao empregado, a trabalhar de forma personalizada nos planos de benefícios e, principalmente, na flexibilidade dos arranjos para reter talentos", analisa.

A pesquisa também mostra que a aspiração com busca em conciliar o cumprimento de tarefas sem descuidar da vida pessoal ainda é uma utopia. As pessoas que trabalham em casa estimam fazer mais horas extras não remuneradas a aquelas no local de trabalho (9,4 horas contra 8,7). Porém, indivíduos que adotaram um modelo híbrido de trabalho acreditam estarem fazendo ainda mais do que todas: 9,8 horas.

Por fim, outro ponto destacado pelo levantamento diz respeito à flexibilidade do horário de trabalho: 76% dos trabalhadores ao redor do mundo comparecem ao local de trabalho somente em parte do tempo. Ou seja, três em quatro profissionais já adotam o teletrabalho como regra em seu dia a dia.

 

Sobre a ADP (Nasdaq-ADP)

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