Nosso objetivo é trazer algumas das respostas após uma das maiores pesquisas internacionais do setor. Este estudo do ADP Research Institute® oferece insights sobre as expectativas, os desejos e as necessidades de mais de 34.600 trabalhadores em 18 países.
Enquanto 40% dos trabalhadores globalmente relatam que são regularmente mal pagos, a maioria das pessoas (37%) está trabalhando de 6 a 10 horas por semana de graça – isso equivale a pelo menos três dias inteiros por mês.
25% dos entrevistados em todo o mundo trabalham em mais de um emprego. 42% fazem isso para ganhar o suficiente para viver, 31% para custear um estilo de vida melhor, 23% para um fundo de aposentadoria e 21% para pagar dívidas.
Mais uma vez, é mais provável que as pessoas digam que se sentem mais apoiadas pelos colegas do que por seus gerentes quando se trata de saúde mental no trabalho. 75% dos jovens de 18 a 24 anos dizem que seu trabalho é prejudicado pelo estresse, o índice mais alto de qualquer grupo etário pesquisado.
Quase um terço (28%) dos trabalhadores no mundo todo acham que a IA substituirá algumas de suas funções atuais, enquanto cerca de um quinto acredita que a nova tecnologia economizará a eles tempo diariamente.
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Fazer download do relatórioComo lar de 670 milhões de pessoas, a América Latina tem uma enorme oportunidade de capitalizar seus abundantes recursos naturais e sua força de trabalho altamente qualificada. Atualmente, há uma ênfase maior em setores como manufatura relacionada às áreas da saúde e da energia renovável – reservas de minerais da região, como o cobre, a tornam vital para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. A América Latina também lidera o caminho em setores tão diversos quanto a produção agrícola e o turismo sustentável.
O salário ainda é o fator mais importante para a maioria dos trabalhadores nos países pesquisados – Argentina, Brasil e Chile – e a segurança no emprego vem em seguida. A boa notícia é que a maioria dos trabalhadores está se sentindo otimista em relação a ambos. No ano passado, mais funcionários receberam aumentos salariais do que nos 12 meses anteriores, e o número de pessoas que disseram não se sentir seguras em seu emprego diminuiu de 35% para 22% no mesmo período. No entanto, apenas 41% dos trabalhadores afirmam que seu empregador está investindo nas habilidades de que precisam (a média global é de 66%).
Fazer download do relatórioMais trabalhadores da região receberam aumentos salariais no ano passado do que no ano anterior. 59% dos trabalhadores da América Latina afirmam que o salário é o aspecto mais importante de seu emprego (mais alto do que a média global). Apenas 45% recebem orientação sobre bem-estar financeiro de seus empregadores (o número global é de 61%). E, apesar de 60% acharem que são pagos de forma justa por seu trabalho, 35% têm duas fontes de renda, acima da média global de 29%.
A maioria dos trabalhadores da América Latina (41%) é obrigada a comparecer ao local de trabalho todos os dias, embora 32% tenham alguma flexibilidade e 25% total flexibilidade. Entretanto, 74% estão amplamente satisfeitos com a flexibilidade de sua localização e 73% estão satisfeitos com a flexibilidade de horário, o que os coloca acima da média global de 67%. Os trabalhadores no Brasil estão particularmente satisfeitos com a flexibilidade de suas horas de trabalho, com 74%.
A Argentina, com 32%, tem a maior parcela global de trabalhadores que classificam o treinamento profissional entre seus três principais fatores de importância, com o Chile em segundo lugar (29%) e o Brasil em quarto (23%). Mas apenas 41% desses trabalhadores afirmam que seu empregador investe nas habilidades de que eles precisam, uma parcela bem menor do que a dos trabalhadores em nível global, que é de 66%. Dito isso, 71% dos trabalhadores da região afirmam ter as habilidades necessárias para avançar suas carreiras para o próximo nível dentro de três anos.
Mais trabalhadores na América Latina (69%) relatam que se sentem fisicamente seguros no trabalho do que na Europa (67%). E quase a mesma quantidade de pessoas (57%) afirma que tem o reconhecimento que deseja por seu trabalho (à frente da Europa, com 54%). Eles também estão à frente em outras áreas. Um terço (32%) considerou a possibilidade de abrir o próprio negócio (a média global é de apenas 19%). E, embora 37% dos trabalhadores sejam regularmente mal remunerados, isso se compara de forma favorável com as médias globais e europeias.
O Brasil é o quinto maior país do mundo e a maior economia da América Latina. Um país rico em fontes naturais, a economia mista do Brasil é focada em bens do setor primário, bem como em uma base industrial diversificada, com aço, petróleo e gás como os principais exemplos, bem como manufatura, agricultura e um setor de serviços em rápido crescimento.
Depois de passar por altos e baixos, de ser uma das economias que mais cresciam no mundo e ir para uma recessão há 10 anos atrás e ter passado por uma agitação política importante, o Brasil emergiu como uma força a ser considerada, atraindo parcerias e investimentos internacionais.
Os trabalhadores no Brasil se saem bem em alguns aspectos. Um grande número deles diz estar satisfeito com seu trabalho (75%), o que é mais do que o número de trabalhadores na Europa (64%). E 72% deles dizem que se sentem capacitados para aproveitar as vantagens do trabalho flexível, um número acima da média regional da América Latina (64%). Mas nem tudo é um mar de rosas.
Como todos os outros países, a remuneração é classificada como o fator mais importante em um trabalho (57%). A boa notícia é que 67% acredita que são justamente remunerados por suas funções e responsabilidades. O que é estranho é que apenas 46% dos trabalhadores recebem aconselhamento financeiro dos seus empregadores, bem abaixo do número global de 61%.
75% dos trabalhadores dizem que estão satisfeitos com a flexibilidade de horário, acima da média global de 67%. O mesmo número está satisfeito com a flexibilidade de local. 26% aproveita totalmente a flexibilidade para trabalhar onde quiserem. Porém, os homens tem maior probabilidade de aproveitar essa liberdade (28%) do que as mulheres (22%).
Após a remuneração, os trabalhadores no Brasil priorizam a segurança no emprego (as mulheres valorizam isso um pouco mais do que os homens). Enquanto isso, um em cinco (22%) dos trabalhadores não se sentem seguros no trabalho. De fato, quase um terço (30%) dos trabalhadores dizem que considerariam fazer horas não remuneradas para garantir seus empregos, um número maior do que a média regional de 28%.
Na região e globalmente, o Brasil ocupa uma posição de destaque no nível de insatisfação com o trabalho, com mais de 20% dos trabalhadores expressando descontentamento. Por outro lado, a satisfação com o prazer de um dia de trabalho é alta, com 75% (acima da Europa e dos números globais). Embora a satisfação no trabalho diminua à medida que os trabalhadores envelhecem, ela se recupera novamente para aqueles com 55 anos ou mais.