Desoneração da folha de pagamento: como funciona e o que ficou decidido

A desoneração da folha de pagamento é um tema bastante relevante para o cenário empresarial brasileiro. Em especial, para as empresas que buscam maneiras de otimizar seus custos e investir mais em crescimento e inovação.

Com um olhar atento ao que 2024 reserva, separamos as principais informações sobre o assunto. Fique por dentro do assunto, preparando sua empresa para aproveitar ao máximo as oportunidades que a desoneração da folha de pagamento pode gerar.

Gostou da ideia? Então, saiba como funciona a desoneração da folha de pagamento e o que ficou decidido!

O que diz a lei sobre desoneração da folha de pagamento?

A desoneração da folha de pagamento, iniciada pela Lei nº 12.546, de 2011, transformou a contribuição previdenciária das empresas. Antes baseada na folha de pagamento, agora calcula-se sobre a receita bruta de setores específicos. Este mecanismo visa estimular o emprego e aumentar a competitividade dos negócios.

Com a Lei nº 14.288 de 2021, a desoneração foi prorrogada até dezembro de 2023. Isso mostra o reconhecimento do governo da sua importância para o ambiente empresarial, permitindo um planejamento mais estratégico.

Recentemente, o Projeto de Lei nº 334/2023 propôs estender essa desoneração até 2027. Além disso, a Medida Provisória nº 1.208/24 mantém a desoneração para 17 setores da economia a partir de abril de 2024. Isso anula a Medida Provisória anterior, mostrando a dinâmica e a incerteza em torno dessa política fiscal.

Essas mudanças sublinham a importância de se manter atualizado sobre a legislação. Para as empresas beneficiadas, isso é crucial para aproveitar ao máximo os benefícios e planejar o futuro com estratégia.

Quem pode aderir a desoneração da folha?

Também é essencial entender quais empresas podem se beneficiar dessa política. A desoneração da folha de pagamento não é universal, mas sim direcionada a setores específicos da economia. Essa seleção visa potencializar o impacto na geração de empregos e na competitividade.

Conforme estabelecido pela legislação, a desoneração abrange empresas que atuam em 17 setores específicos. Entre eles, destacam-se áreas como tecnologia da informação, construção civil e setor têxtil. Essa escolha reflete o reconhecimento de seu potencial para impulsionar a economia.

Para aderir, as empresas devem cumprir certos requisitos, como estar enquadradas nas atividades econômicas previstas pela Lei nº 12.546/2011. Além disso, devem calcular sua contribuição previdenciária baseada na receita bruta, em vez da folha de pagamento.

A política de desoneração da folha de pagamentos transforma a contribuição previdenciária das empresas, inicialmente calculada em 20% sobre os salários dos empregados, para uma taxa que varia entre 1% e 4,5% aplicada sobre o total da receita bruta. O objetivo principal dessa medida é diminuir os custos com encargos trabalhistas para os setores beneficiados, incentivando assim o aumento de contratações.

Além disso, a desoneração permite que as empresas redirecionem recursos anteriormente destinados a encargos tributários para áreas estratégicas, como pesquisa e desenvolvimento, e contratação de talentos. Esse redirecionamento de recursos pode acelerar o crescimento e fortalecer a posição de mercado.

Portanto, a desoneração da folha de pagamento não beneficia apenas as empresas diretamente envolvidas, mas também tem o potencial de impulsionar a economia como um todo. Ao facilitar a expansão dos negócios e a criação de empregos, contribui-se para um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e social.

Quais são os principais descontos na folha de pagamento?

Após explorar a desoneração da folha, é fundamental compreender os descontos comuns que as empresas enfrentam. Esses descontos são parte integrante do gerenciamento financeiro e afetam diretamente a saúde financeira das organizações.

Entre os principais descontos, destaca-se a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse encargo varia conforme o salário do empregado, representando uma parcela significativa dos custos trabalhistas.

Outro desconto relevante é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), calculado a 8% do salário bruto. Ainda há casos, como nos contratos de jovem aprendiz, em que o desconto é de 2% da remuneração bruta. 

Além disso, vale-transporte e contribuição sindical são descontos comuns. Embora tenham regras específicas, ambos impactam o cálculo final da folha de pagamento, exigindo atenção detalhada na sua administração.

Esses descontos, juntamente com outros encargos sociais e trabalhistas, podem elevar o custo da folha de pagamento. Isso inclui provisões para férias, décimo terceiro salário e eventuais faltas, ressaltando a complexidade da gestão financeira.

Portanto, entender esses descontos é crucial para as empresas. Isso não apenas ajuda a cumprir com as obrigações legais, mas também a planejar estrategicamente, mantendo a sustentabilidade financeira e promovendo um ambiente de trabalho justo e equilibrado.

Como vai ficar a desoneração da folha de pagamento em 2024?

Meta Title: Desoneração da folha até 2027: entenda o impacto e oportunidades

Meta Description: Você está atualizado sobre a prorrogação da desoneração da folha até 2027? Entenda como ela oferece novas oportunidades para empresas, estimulando empregos!

Depois de explorar os principais descontos na folha de pagamento, a atenção se volta para o futuro da desoneração em 2024. Este tópico é de grande relevância para as empresas beneficiadas, que buscam direcionar suas estratégias financeiras com visão de longo prazo.

A desoneração da folha, anteriormente com término em dezembro de 2023, recebeu uma prorrogação significativa até o final de 2027. Essa extensão abre novas possibilidades para o planejamento estratégico e a gestão empresarial, sobretudo nos setores qualificados.

A partir de abril de 2024, a continuidade da desoneração beneficiará os 17 setores econômicos já selecionados. Assim, as empresas desses segmentos poderão manter o cálculo da contribuição previdenciária baseado na receita bruta, em vez da folha de salários.

No entanto, é crucial estar atento às possíveis mudanças legislativas. A revogação da Medida Provisória 1.202/23 pela Medida Provisória 1.208/24 destaca a importância de acompanhar as atualizações legislativas para garantir a conformidade e aproveitar os benefícios fiscais disponíveis.

A desoneração da folha de pagamento é uma ferramenta valiosa para as empresas que buscam crescer e se fortalecer no mercado. Por isso, é essencial que os empresários estejam atentos às atualizações legislativas e avaliem como essa medida pode beneficiar seus negócios.

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